OPALA by Opala

OPALA por Marina Lima


Eu gosto de bom gosto.

O groove, o vocal, os arranjos e timbres fazem o

Opala soar delicioso. São músicas que nos dão

vontade de mexer, sonhar, namorar. E na voz clara e

suave que Maria Luiza escolhe para cantar, as letras

também chegam inteligentes. Cheias de charme e

sedução, elas nos envolvem numa dicção perfeita.

Não deixo de pensar no fato dela ser filha do Tom…

O ambiente que Maria Luiza e seu parceiro musical

Lucas De Paiva criam é muito chique, com camadas

e harmonias sofisticadas que instigam. Opala tanto

pode nos remeter ao melhor de um Pet Shop Boys ou

de uma Sinead O’Connor, como também nos colocar

em dia com sons e promessas que ainda não

desistimos de realizar.



“Sagittaurus” é linda. Uma letra esperta, com baixo e

timbres ótimos.

“The Noise” idem. As vozes soam sexys fazendo a

melodia, e os teclados, sutis.

“Settle down”, com sua introdução bonita e densa,

cresce ainda mais com vozes e letra provocantes.

“Summer Palindromes” tem vocais, letra e teclados mágicos.

E, se “Absence to Excess” bate irresistível e jovial,

“Come Home” soa como uma ordem que devemos cumprir
_______

Acho que existe um lugar no coração das pessoas

para esse som no Brasil. E torço para que elas

tenham a oportunidade de ouvir.


Marina Lima




http://miojoindie.com.br/resenha-opala-opala/

OPALA = Maria Luiza Jobim + Lucas de Paiva

//NEW ALBUM LAUNCH 26/07/////